quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Tipos de lesões e cuidados com os joelhos

O joelho é uma das articulações que mais sofre com lesões freqüentes, que podem atingir qualquer faixa etária, principalmente durante atividades físicas esportivas

O joelho é uma articulação complexa e responsável por suportar e carregar boa parte do peso do corpo – função que o deixa vulnerável a diversas lesões. Por isso, ele precisa de atenção e cuidados para não apresentar problemas.

De acordo com o Dr. Paulo Henrique Araujo (CRM-DF 13519), ortopedista e cirurgião graduado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP, com especialização em Traumatologia ortopédica e cirurgia do joelho, o joelho é uma das articulações que mais sofre com lesões freqüentes, que podem atingir qualquer faixa etária, principalmente durante atividades físicas esportivas.

Para entender mais como é a composição do joelho, quais os tipos de lesões mais comuns e como cuidar deles, a fim de evitar problemas futuros entrevistamos o Dr. Paulo Henrique Araujo. Acompanhe.

1.:Como é a estrutura do joelho? -O joelho é formado pela articulação do fêmur com a tíbia e do fêmur com a patela. Ele é composto de quatro principais ligamentos (cruzado anterior, cruzado posterior, colateral medial e colateral lateral), dois meniscos (medial e lateral), da cartilagem articular e da membrana sinovial, que produz o líquido normal que lubrifica e nutre as estruturas do joelho.
2:Quais as lesões mais comuns no joelho e por que elas ocorrem? -As mais frequentes são lesões ligamentares, meniscais e condrais (cartilagem). Elas ocorrem, normalmente, em decorrência de traumas relacionados à prática desportiva. A lesão ligamentar mais comum é a do ligamento colateral medial, que se localiza superficialmente na face interna do joelho, e que frequentemente se associa a outras lesões, porém seu tratamento normalmente não requer cirurgia e o paciente se recupera completamente. A lesão que mais requer tratamento cirúrgico é a do ligamento cruzado anterior, muito frequente em jogadores de futebol profissionais e recreacionais. A artrose do joelho também é muito comum e é ocasionada pelo desgaste da cartilagem articular ao longo dos anos.
3:Quais atividades profissionais e/ou esportivas estão mais suscetíveis a traumas nesta região? -No Brasil, o futebol é o campeão absoluto como fonte de lesões no joelho. Porém, qualquer atividade esportiva, recreacional ou profissional, pode desencadear problemas sobre eles. Atividades profissionais também podem levar a lesões específicas nos joelhos, de acordo com a postura adotada no desempenho das funções. Por exemplo, profissionais de escritório, que ficam sentados por longo período com os joelhos fletidos tem maior chance de desenvolver dores patelares em consequencia de encurtamento muscular. Trabalhadores que desenvolvem suas funções em terrenos acidentados têm maior chance de sofrerem entorses.

4:E quanto ao sexo, homens ou mulheres sofrem mais com lesões no joelho? -Em números absolutos, os homens superam as mulheres em lesões no joelho, em decorrência de traumas esportivos por uma razão simples: o público masculino pratica mais esportes de risco para os joelhos do que as mulheres. Porém, elas apresentam risco de lesão no ligamento cruzado anterior maior que os homens, isso se deve a fatores biomecânicos e anatômicos. Por exemplo, se ambos jogarem futebol, basquete, vôlei, handball ou qualquer outro esporte de risco, a mulher tem maior chance que o homem de sofrer lesão especificamente no ligamento cruzado anterior.

5:Para as mulheres, o uso constante de saltos pode causar problemas na movimentação do joelho? -O uso de salto leva a um encurtamento muscular e ao deslocamento do centro de gravidade do corpo, o que pode ocasionar alterações articulares nos membros inferiores em geral, incluindo os joelhos.
6:Quais os tratamentos indicados para as lesões no joelho? -Obviamente que o tratamento específico dependerá do tipo da lesão podendo variar de medidas simples, como imobilização e as descritas acima até tratamentos cirurgicos para reconstrução ou reparo das estruturas lesionadas. Entretanto, medidas gerais e imediatas cabem a qualquer trauma no joelho. O tratamento imediato é sintomático, ou seja, combater a dor e o inchaço com medidas simples, como manter a perna elevada, gelo e anti-inflamatórios.

7:O excesso de peso pode trazer que conseqüências ao joelho? -Sim. O excesso de peso sobrecarrega as articulações dos membros inferiores, especialmente os joelhos, o que leva ao desgaste mais rápido das estruturas da articulação. Uma analogia simples pode ser feita com um carro de passeio que foi feito para transportar quatro pessoas. Se, ao invés de carregar somente as quatro pessoas este carro passe diariamente a transportar junto mais 4 malas pesadas, as peças do carro se desgastarão mais precocemente.

8:A água no joelho (Derrame articular) e dificuldade para flexão ou extensão do joelho podem ser ocasionados por qual tipo de trauma? -O derrame articular (água no joelho) é causado por uma reação inflamatória no joelho. Essa inflamação pode ser causada por qualquer tipo de trauma - desde que agrida de alguma forma as estruturas internas do joelho, ou mesmo em decorrência de processos degenerativos, como a artrose. Quando o joelho se enche de líquido (derrame) a movimentação completa do joelho fica difícil, por isso o paciente não consegue esticá-lo ou dobrá-lo completamente, mas se o líquido for retirado, o movimento deve retornar ao habitual.
9: Como prevenir os traumas em atividades físicas? O aquecimento ajuda? Quais os tipos de exercícios válidos para fortalecer as articulações do joelho? -Existem estudos mostrando exercícios especificos que diminuem a incidência de determinados tipos de lesão nos joelhos relacionados à prática esportiva, porém, de maneira geral, o que ajuda a proteger os joelhos é um bom alongamento e fortalecimento muscular. Isso deve ser feito de forma regular e independente da prática esportiva, ou seja, não somente como “aquecimento” antes de jogar bola. Um bom equilibrio muscular se adquire somente com regularidade.

Por Dr. Paulo Henrique Araújo

Vida Saudável sem prazo de validade

As metas e objetivos são os maiores aliados na vida daquele que permanece na academia. Ter um propósito evita que se treine apenas por treinar.

É muito comum encontrarmos aqueles que dizem ter prazo de validade em academia. A regra dos três meses – a mais ouvida – impede que os planos de uma vida mais saudável e menos sedentária sejam mantidos ao longo do ano, e que a saúde e físico da pessoa sofram, de fato, mudanças positivas.

A princípio, os hábitos alimentares e físicos a serem adotados surgem como uma novidade e os primeiros dias do novo plano, difíceis ou não, são executados com animo. No entanto, quando o cérebro e corpo passam a entender os exercícios como rotina, muitos desanimam.

Combinar modalidades e intercalar esportes pode fazer toda a diferença e manter o interesse sempre ativo. Marcio T. Scomparin, Gerente Técnico da Monday Academia, garante que as metas e objetivos são os maiores aliados na vida daquele que permanece na academia. Ter um propósito evita que se treine apenas por treinar.

“Pessoas que começam uma atividade física com algum propósito, resultado e prazo, geralmente atingem seus objetivos e isso serve como estímulo para continuidade, sempre renovando as metas. Afinal de contas, exercícios físicos são um sacrifício para o organismo e você precisa enxergar um porquê naquilo que está fazendo”, defende Scomparin.

Motivação
Dra. Marcia Lorena Chaves, membro do Departamento de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia, aponta que apesar de cada individuo apresentar um comportamento próprio diante de atividades repetitivas, é necessária uma ótima dose de motivação e criatividade para manter qualquer cérebro interessado em persistir no plano de atividades iniciado.

“O cérebro é extremamente motivado por novidade. Não necessariamente tudo novo, mas a combinação de coisas de uma forma diferente, mesmo que cada parte de algo que vá fazer seja conhecido”, explica Dra. Marcia.

Para a neurologista, ter um desafio é um dos fatores motivadores, pois impede que corpo e mente sinta-se cansados de rotina. “Diante da novidade motiva-se vários circuitos neurológicos, como memória, coordenação motora. E a pessoa fica mais atenta ao que precisa realizar”.

Várias opções
Não é a toa que as academias de ginástica invistam tanto em diversidade com um cronograma completo de atividades para o dia todo e para todos os gostos. Inovar e identificar-se com o que será praticado é uma ótima maneira de aliar prazer, bons resultados e continuidade. 
“Antes de tudo a atividade física deve ser algo prazeroso. Todos nós temos algo que nos agrada, primeiramente precisamos encontrar qual tipo de atividade física é a mais adequada para aquilo que preciso e gosto de fazer”, aconselha o gerente técnico da Monday Academia.

Para Scomparin, um programa de treinamento deve prever descanso e uma boa alimentação e, justamente, a substituição de atividades como uma alternativa para que o corpo se mantenha estimulado e não “enjoe” dos exercícios. Outro detalhe importante é a companhia para estes momentos. “Treinar com um amigo ou gerar relacionamento dentro da academia, fazendo parte de um grupo, sempre fará com que a pratica de exercícios seja mais prazerosa, pois é uma forma de enxergá-los como diversão e não como obrigação”.
Mais dicas? A neurologista Marcia aponta até mesmo o vício feminino, o consumo, como uma boa forma de estimulo para manter-se atlético durante todo o ano. Investir em roupas próprias para a prática de ginástica deixa a pessoa bem-vestida e mais disposta a frequentar lugares cheios como as academias.
Atividades físicas são essenciais para a conservação das atividades cerebrais e também para a aparência do corpo. Por isso, a prática de qualquer modalidade com o acompanhamento de profissionais deve tornar-se um hábito. E o que é melhor, os resultados serão notados ao longo do ano, dispensando a necessidade de intensificar treinos para a chegada do verão.
Por Trixe Comunicação Empresarial

Atividade física não causa artrose ao joelho

Estudo comprova que a prática de esportes precisa ter orientação de um especialista.

Diversos estudos apontavam a prática de corrida e de futebol como a responsável pelo surgimento da artrose no joelho. A artrose é a destruição progressiva dos tecidos que compõem a articulação, em particular a cartilagem que envolve o deslizamento dos ossos.

Porém, uma pesquisa do American College of Sports Medicine garante que a atividade física é boa para os joelhos e não causa artrose, desde que bem orientada por um profissional.

Outro estudo, esse da Monash University, da Austrália, estudou 10 mil pessoas, entre 45 e 79 anos. Eles concluíram que os exercícios não levam à artrose. Ao contrário, ele aumenta o volume da cartilagem, protegendo o joelho.

Por Carolina Abranches

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Resultados corta mato

A ADENA (Associação de Escolas do Nordeste Alentejano) realizou mais um corta mato, no dia 18/01/2012, pelas 10h.

Na atividade participaram 145 alunos das escolas de Castelo de Vide e Marvão.

De seguida apresentam-se as classificações, por escalão e género:
(carregar nas imagens para visualizar em ponto maior)









Alunos apurados para o corta-mato distrital, que se realizará em Alter do Chão a 14 de Fevereiro



terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Rotulagem nutricional

Todos os Valores Diários de Referência (VDR) que irá encontrar na nossa página são baseados em níveis típicos de energia e nutrientes, que a maioria das pessoas é aconselhada a ingerir diariamente, no âmbito de uma dieta saudável. As necessidades nutricionais individuais variam com o género, idade, peso e nível de actividade física, entre outros factores.

Como tal, os VDR não são estabelecidos para o indivíduo, mas fornecem referências sobre a contribuição dos macronutrientes.







A animação pode ser consultada no site original: http://www.fipa.pt/outos/conteudo4.php?tema=9

O que são os VDR?
São níveis típicos de energia e nutrientes que a maioria das pessoas é aconselhada a ingerir diariamente, no âmbito de uma dieta saudável.
As necessidades nutricionais individuais variam com o género, idade, peso e nível de atividade física, entre outros fatores.
Como tal, os VDR não são estabelecidos para o indivíduo, mas fornecem referências sobre a contribuição dos macronutrientes.
Os VDR podem ser utilizados para complementar a informação nutricional, fornecendo uma diretriz para ajudar o Consumidor a compreender o valor aproximado de calorias, proteínas, hidratos de carbonos, gorduras, gorduras saturadas, fibra, sódio e açúcares que este pode consumir diariamente, como parte de uma dieta saudável.
Porque precisamos de VDR?
O esquema com VDR permite, à primeira vista, obter informação objetiva que permite ao Consumidor fazer uma escolha ao nível nutricional informada.
Este esquema permite ajudar o Consumidor a compreender e avaliar tanto um género alimentício individual bem como o seu lugar numa dieta saudável. Permite também a este compor uma dieta equilibrada, adaptada às suas necessidades individuais e de acordo com o seu estilo de vida.
Como são calculados os VDR?
Os VDR são baseados em recomendações nutricionais do projeto Eurodiet.
O projeto Eurodiet é composto por um painel de peritos científicos e políticos, que foi criado em 1998 pela Comissão Europeia, com o objetivo de reunir informação científica relativa a nutrição, a dietas e a estilos de vida saudáveis.
Porque as necessidades calóricas variam com o género e idade, o Eurodiet não fez qualquer recomendação específica relativamente à energia.
Contudo, nutricionistas e dietistas comummente aceitam o valor de 2000kcal como o valor médio necessário para um adulto, moderadamente ativo, do sexo feminino.
Daí ser este o valor utilizado pela FIPA na frente da embalagem.
Porque não rótulos baseados no sistema “Traffic-lights”?
Existem diferenças de fundo entre os VDR e o sistema “Traffic-lights” (STL), nome porque é conhecido o sistema de codificação nutricional de rótulos através da cor.
Os VDR fornecem factos nutricionais objetivos acerca dos nutrientes e energia/calorias por porção/dose e mostra qual a sua contribuição para a dieta.
O STL é uma avaliação subjetiva, se 100g do género alimentício contém uma quantidade elevada, média ou baixa de cada nutriente e não fornece ao Consumidor as informações necessárias para a escolha de uma dieta equilibrada.
Esta avaliação é sempre igual, independentemente da quantidade da porção/dose ou da dieta do indivíduo.
Esta diferença é fundamental fazendo com que seja impossível juntar os dois esquemas num sistema “híbrido”.
Os VDR ajudam o Consumidor a fazer uma dieta equilibrada
A informação fornecida pelos VDR ajuda o Consumidor a verificar qual a contribuição de cada combinação de géneros alimentícios para as suas necessidades diárias.
O esquema de cores não consegue proporcionar este tipo de informação. Se alguém baseasse a sua dieta apenas em géneros alimentícios com a codificação verde, a sua dieta seria seguramente pobre em energia/calorias e outros nutrientes, incluindo ferro, cálcio e algumas vitaminas.
Os VDR são objetivos;
O STL julga classificar os géneros alimentícios com “verde-amarelo-vermelho” é enganador: faz-se um julgamento geral sobre os géneros alimentícios e sugere-se que existem boas e más escolhas e que esta regra se que pode generalizar. Ora, este não é o caso.
Todas as pessoas têm necessidades nutricionais diferentes.
A rotulagem com VDR fornece factos nutricionais sobre o género alimentício, tornando possível que o Consumidor, julgue por ele próprio, se uma determinada quantidade de alimento é apropriada para ele ou não.
Acreditamos que a chave para tornar o Consumidor mais informado consiste em incentivá-lo a olhar para o que está “dentro” do alimento, que vai comprar, de forma a enquadrar o alimento no contexto de toda a sua dieta. Informar é a chave!
Ninguém come sempre porções/doses de 100g
A maioria de alimentos não é ingerida em porções/doses de 100g, mas este é o tamanho da porção/dose utilizada pelo esquema STL.
Por exemplo, uma porção/dose normal de ketchup de 20g contém 5% do VDR de açúcar: uma percentagem relativamente pequena, quando comparada com a quantidade recomendada para um adulto médio.
Mas se nos basearmos numa porção de 100g, então os valores de açúcar presentes neste alimento iriam codificá-lo com a cor vermelho.
A codificação com cores mascara uma opção saudável
A codificação com cores não ajuda o Consumidor a aceder por géneros alimentícios, no contexto de uma dieta diária e não tem um valor educativo.
Para além disso, é uma abordagem demasiado simplista que dificulta a escolha do consumidor se este tem de considerar que opção tem menos de um determinado ingrediente.
Por exemplo, o conteúdo em sal de duas refeições prontas pode diferir significativamente mas, no entanto, podem terem ambas a cor amarela. O que torna impossível para o Consumidor saber qual delas tem menos sal.
Os VDR, por outro lado, indicariam ao Consumidor que uma tem 33% do VDR do sal e a outra 21%.
No sistema STL o Consumidor é encorajado a pensar nas cores “vermelho”, “amarelo” e “verde” como “traffic lights”, isto é, “parar”, “hesitar” e “ir”, mas não o instiga a perceber porquê.
Se um condutor tivesse que enfrentar simultaneamente um sinal vermelho, amarelo e verde não saberia como proceder.
Da mesma forma, se um Consumidor vir um género alimentício rotulado com vermelho, amarelo e verde para diferentes nutrientes, não fica claro se deve ou não consumir o alimento.
Os VDR tornam possível que cada um de nós saiba como proceder.


Para aplicação das recomendações da FIPA devem ter em conta os seguintes princípios:
Para que toda a informação seja consistente com os requisitos legais, os VDR devem estar de acordo com o Decreto-Lei nº 167/2004, de 07 de Julho.
Os VDR devem ser referentes a adultos médios, com idade superior a 18 anos e com um peso normal.
O valor do VDR deve ser arredondado de forma a ajudar o Consumidor e evitar uma aparente imprecisão.
Os valores dos VDR são baseados nos objetivos estabelecidos pelo Eurodiet.
Nutriente
VDR
Energia/Calorias
2000kcal
Proteínas
50g
Hidratos de carbono
270g
Lípidos/Gorduras
70g
Lípidos Saturados/Gorduras saturadas
20g
Fibra
25g
Sódio (sal)
2,4 g (6g)
Açúcares
90g
Gorduras polinsaturadas totais
16g
Ácidos gordos Ómega 6
14g
Ácidos gordos Ómega 3 totais
2,2g
Ácidos gordos Ómega 3 EPA/DHA
0,2g
Ácidos gordos Ómega 3 ALA
2,0g
Gorduras monoinsaturadas
34g
FAQ:
O que são os VDR?
Os Valores Diários de Referência (VDR) são níveis típicos de energia e de nutrientes que a maioria das pessoas é aconselhada a ingerir diariamente, no âmbito de uma dieta saudável.
As necessidades nutricionais individuais variam com o género, idade, peso e nível de atividade física, entre outros fatores.
Como tal, os VDR não são estabelecidos para o indivíduo, mas fornecem referências sobre a contribuição dos macronutrientes.
Os VDR podem ser utilizados para complementar a informação nutricional, fornecendo uma diretriz para ajudar o Consumidor a compreender aproximadamente quantas calorias, proteínas, hidratos de carbonos, gorduras, gorduras saturadas, fibra, sódio e açúcares pode consumir diariamente como parte de uma dieta saudável.

Qual é a diferença entre DDR e VDR?
DDR – Doses Diárias Recomendadas são doses de vitaminas e minerais estimadas para ir de encontro ou superar as necessidades de um grupo de adultos, em vez do indivíduo. Estas fazem parte da Diretiva relativa à rotulagem nutricional dos géneros alimentícios (Diretiva 90/496/CE) e refletem a variedade de dietas na Europa.

Para que nutrientes existem VDR?
Os VDR existem para Energia/Calorias, Proteínas, Hidratos de Carbono, Lípidos/Gorduras, Lípidos/Gorduras Saturadas, Fibras, Açúcares e Sódio/Sal.

Como foram os VDR calculados?
Os valores dos VDR são baseados nos objetivos estabelecidos pelo Eurodiet.

Nutriente
Valor
Energia/Calorias
-
Hidratos de carbono
>55%E
Lípidos/Gorduras
<30%E
Lípidos Saturados/Gorduras saturadas
<10%E
Fibra
25g/dia
Sódio/Sal
2,4g/dia / 6g/dia
Proteínas
por diferença

Qual o objetivo do uso dos VDR?
Os VDR ajudam o Consumidor a entender a informação nutricional existente nos rótulos.
Traduzem os conhecimentos científicos para linguagem comum, fornecem orientações para ajudar o Consumidor a entender a informação nutricional existente nos rótulos num contexto de uma dieta saudável.

Onde podem ser utilizados os VDR?
Os VDR (%) podem aparecer na embalagem, pontos de venda, brochuras, literatura sobre o produto, publicidade, artigos em revistas e websites.

É obrigatório colocar os VDR nas embalagens?
Não. Contudo muitos operadores optaram por fornecer informações sobre os VDR voluntariamente.
Sempre que exista VDR no rótulo tem que haver igualmente indicação da quantidade de nutrientes por porção/dose do género alimentício.
Desta maneira, os indivíduos podem avaliar a quantidade de alimento que estão a ingerir, em comparação com a quantidade sugerida como dose diária.

Porque são os VDR úteis para o Consumidor?
Permite ao Consumidor ver de forma expedita a quantidade, em gramas, de determinado nutriente na porção/dose do género alimentício.
O Consumidor consegue saber que % do total de VDR está contida na porção/dose do género alimentício, fornecendo-lhes a informação necessária para selecionar produtos que melhor se enquadrem nas suas necessidades diárias de nutrientes.

Como funciona a rotulagem de VDR na parte da frente da embalagem?
A rotulagem de VDR na parte da frente da embalagem mostra que % de calorias/energia, proteínas, hidratos de carbonos, lípidos/gorduras, lípidos saturados/gorduras saturadas, fibra, sódio/sal e açúcares podem ser consumidos diariamente, como parte de uma dieta saudável.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Ranking, Top da escola - testes fitnessgram







Actividade física condiciona/ melhora sucesso escolar

Crianças que praticam desporto e são fisicamente mais activas têm melhores resultados na escola do que as que são mais sedentárias.

A actividade física é um factor determinante para a o sucesso escolar. Investigadores holandeses fizeram uma revisão dos resultados de 14 estudos anteriores e anunciaram, na revista Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine que existe, de facto, uma relação evidente entre o nível de actividade física das crianças e os resultados que obtêm na escola. A explicação pode estar, avançam, no facto de o exercício físico aumentar o fluxo de oxigénio e sangue que chega ao cérebro. Outra hipótese é que o efeito da actividade física na redução do stress e melhoria da disposição torne as crianças mais dispostas a aprender e com melhor comportamento na sala de aula. Por outro lado, as crianças que praticam desporto aprendem regras de convivência social e trabalho de equipa, aprendizagens que também podem ter o seu efeito benéfico para o sucesso escolar. No entanto, é necessário investigar mais a fundo as causas da relação que existe entre o exercício e os resultados académicos.

Nos vários estudos analisados foram considerados dados de mais 12 mil crianças, com idades entre os seis e os 18 anos.

Os autores do estudo pretendem avaliar com maior exactidão do que foi feito até agora o tipo, a duração e a intensidade do exercício físico na sua relação com o sucesso na escola. Mas um dado já é dado como certo: para se manterem saudáveis as crianças precisam pelo menos de uma hora diária de actividade física.

in: http://www.mae.iol.pt/criancas/escola-exercicio-desporto/1314329-5539.html

Corta-mato escolar

Irá realizar-se no próximo dia 18 de Janeiro, o corta mato escolar na barragem de Póvoa e Meadas.

A atividade serve para se proceder ao apuramento dos alunos para a fase distrital.

As inscrições ainda se encontram abertas para todos os alunos do 2º e 3º ciclos, basta contactar o respetivo professor de Educação Física.

(Carregar nas imagens para ver em ponto grande.)